Até meados do século 19, as canas de pesca eram feitas de madeira de avelaneira, freixo, nogueira americana e nectandrea, mas nos anos 40 do seculo passado, William Blacker (Inglaterra) e Samuel Phillipe, (Pensilvania), começaram a fazer canas de bambu corrigido, ou seja, bambu cortado em tiras longitudinais que se colavam umas às outras. As canas de bambu corrigido revelaram-se mais leves, mais flexíveis e mais resistentes do que as de madeira, e o bambu viria a ser o material mais popular para canas de pesca durante mais de cem anos. É ainda usado actualmente para canas de pesca à mosca dispendiosas e feitas à mão, mas desde o fim dos anos 40 o seu uso caiu rapidamente face à forte concorrência dos materiais sintéticos. O aço tubular e o alumínio foram os seus primeiros adversários, mas rapidamente se viram também eles substituídos pela fibra de vidro. Esta última foi suplantada por materiais ainda mais modernos, incluindo o boro, o kevlar e o que mais êxito alcançou: a fibra de carbono (grafite). Assim, com o passar dos tempos, a nossa querida cana evoluiu, para hoje em dia ser uma extensão da nossa personalidade, dos nossos desejos e dos nossos sentimentos. Obrigado William Blacker e Samuel Phillipe.
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