AMIGOS DE PEIXES DESPORTIVOS DO MUNDO

quarta-feira, 26 de junho de 2019

A SAICANGA - Acestrorhynchus falcatus (Bloch, 1794)

FAMILÍA: characídeos.

LONGEVIDADE: ?

PROFUNDIDADE: 0 - 30 metros.

COMPRIMENTO: 50 cêntimetros.

PESO: 2 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: Ámérica do Sul.
BIOLOGIA: a saicanga é o que se podría chamar um pequeno demónio, este diminuto peixe que raramente alcança os 50 cêntimetros de comprimento é extremadamente voraz e agressivo, Normalmente as saicangas capturadas rondam os 20 cêntimetros. É um peixe desportivo dos mais interessantes para pescar com material ligeiro e gozar com a tremenda luta que dá para o pequeno que é. Como peixe gregário ataca sempre em cardumes e provoca uma onda de pânico cada vez que decide alimentar-se. Prefere zonas com pedras e cobertura em forma de paus ou vegetação donde regressa para esconder-se depois de alimentar-se. Na sua fase de alevin alimenta-se de insetos aquáticos e terrestres que ocasionalmente caem na água, depois passa directamente a atacar pequenos peixes que são a base da sua dieta. A reprodução ocorre normalmente, entre os meses de Novembro a Maio, migra grandes distâncias até encontrar uma planície alagada como resultado das enchentes e ali procede à desova. O seu corpo é alongado e comprimido lateralmente, um bonita coloração prateada acompanha longitudinalmente esse corpo cheio de agressividade até terminar nas barbatanas com um bonito amarelo avermelhado. A barbatana caudal possui uma mancha em forma de amêndoa de côr negro, essa mesma mancha também se encontra presente junto ao opérculo. A sua boca alargada e em forma cônica está preparada para desgarrar, já que os dentes afiados práticamente saem da boca de forma a infringir o maior dano possivel. Assim é a saicanga, esse peixinho tão bonito, também conhecido com cachorra ou bicuda.
ALIMENTAÇAO: insetos, minhocas e pequenos peixes. 

MÉTODOS DE PESCA: spinning, mosca, à bóia e ao fundo. 
O VIDEO: a pesca da saicanga, muitos não dão valor ao pescar peixes pequenos, mas é só questão do equipamento. Muitas vezes é mais dificíl pescar um peixe pequeno que um grande. 
RÉCORD IGFA ALL TACKLE: encontra-se em 1,810 quilos e foi capturada por Ian Artur de Sulocki no dia 2 de Novembro de 2014 no rio Maria, Brasil. 

                                                      HOMENAGEM AOS AMIG@S

sexta-feira, 21 de junho de 2019

O LADYFISH - Elops saurus (Linnaeus, 1766)

FAMILÍA: elopídeos. 

LONGEVIDADE: ?

PROFUNDIDADE: 0 - 50 metros.

COMPRIMENTO: 100 cêntimetros. 

PESO: 10 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: desde o Golfo do México até ao Brasil, possiveis avistamentos na China.
BIOLOGIA: durante a sua fase juvenil é común encontrar cardumes de ladyfish em estuários e lagoas com alto grau de salinidade,  gosta muito de fundos com lodo, já que alí encontra as minhocas, crustáceos e pequenos peixes dos quais de alimenta. A fase de procriar dá-se em mar aberto, formando grandes cardumes que dão a idéia de uma enorme macha prateada. Predador incansável e rápido, cansa-se rápidamente depois de uma breve esplosão de adrenalina. É um peixe que dá tudo o que têm antes de render-se ao seu captor. Faz-me lembrar um pequeno trapão, já que nos Estados Unidos encontram-se com relativa facilidade junto aos famosos manglares donde vivem os trapões. Depois de capturado o ladyfish parece completamente rendido e deixa-se arrastar com facilidade para junto do seu captor, porém é exactamente neste preciso momento em que o pescador se sente vitorioso que se perdem muitas capturas. Já que este peixe têm a má costume de dar violentos saltos no momento em que é içado fora de água, livrando-se muitas vezes do anzol ou amostra. Um peixe excelente para a pesca desportiva desde que seja pescado com material ligeiro.
ALIMENTAÇÃO: minhocas, crustáceos e pequenos peixes do seu habitat.

MÉTODOS DE PESCA: spinning, mosca, surfcasting, corrico.

O VIDEO: estar no sitio certo, na hora certa e encontrar um cardume e ladyfish caçando.
RÉCORD IGFA ALL TACKLE: encontra-se em 10,800 quilos e foi capturado por Zaqueu Paulo no dia 28 de Outubro de 1993 na ilha do Bazaruio em Moçambique. 

                                                   HOMENAGEM AOS AMIGOS

terça-feira, 18 de junho de 2019

O ATUM PATUDO - Thunnus obesus (Lowe, 1839)

FAMILÍA: escombrídeos. 

LONGEVIDADE: 16 anos.

PROFUNDIDADE: 0 - 1.500 metros.

COMPRIMENTO: 125 cêntimetros.

PESO: 200 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: Átlântico Índico e Pacífico e práticamente todas as águas tropicais e subtropicais.
BIOLOGIA: o patudo é como quase todos os atuns uma máquina de adrenalina para qualquer pescador que tenha a sorte ou a destreza de conseguir essa captura. Com um corpo roliço que para nada lhe impide uma velocidade espantosa, a cual utiliza para capturar o seu alimento. Têm um comportamento pelágico o que significa que onde exista um atum patudo sempre haverá mais. Os jovens deslocam-se quase sempre em águas superficiais enquanto os adultos preferem mais a profundidade superior aos 50 metros, devido à sua preferência por águas mais frias. O que não quer dizer que não os possamos encontrar em plena caça na superficie. Adoram os objectos flutuantes e é bastante normal que façam escola ao lado dos tubarões baleia. Infelizmente como tantas espécies do nosso planeta encontra-se em estado de extinção devido à enorme explotação de alguns paises como o Japão e a Coreia do Sul. No Japão é o atum mais utilizado para confeccionar o famoso shashimi. Nos Estados Unidos é conhecido como big eye, devido ao enorme tamanho dos seus olhos, já que parecem completamente despropocionados em relação ao tamanho da cabeça. 
ALIMENTAÇÃO: sardinhas, cavalas, lulas ou qualquer peixe do seu habitat.

MÉTODOS DE PESCA: spinning, trolling, jigging, à mosca e à deriva.

O VIDEO: a captura de um excelente atum patudo ou big eye. 
RÉCORD IGFA ALL TACKLE: encontra-se em 197,310 quilos e foi capturado pelo Dr. Russel Lee no dia 17 de Abril de 1957 em Cabo Blanco, Perú.

                                                       HOMENAGEM AOS AMIGOS

sábado, 8 de junho de 2019

O JUNDIÁ - Leiarius marmoratus (Gill, 1870)


FAMILÍA: pilomídeos. 

LONGEVIDADE: ?

PROFUNDIDADE: 0 - 50 metros.

COMPRIMENTO: 100 cêntimetros. 

PESO: 10 quilos. 

DISTRIBUIÇÃO: exclusivo da bacia Amazônica, relativamente abundante na sub-bacia de Teles Pires e Juruena. 
BIOLOGIA: o jundiá é um peixe de couro, que têm a particularidade de possuir uma força descomunal para o tamanho que alcança. O que leva muitas vezes ao pescador a acreditar que têm um colosso na ponta da cana e no fim sente-se decepcionado ao verificar o tamanho da captura. Este é o principal aliciante na captura de este peixe. A luta extraordinária que dá ao ser fisgado. A espécie têm uma côr castanha com manchas pretas de forma circular semelhante ao desenho da onça, razão pela qual também é conhecido como peixe-onça. A barbatana caudal é bifurcada e talvez seja esta a razão da extraordinária força que desempenha durante a luta. A sua actividade cresce com as horas crepusculares e durante o dia normalmente está escondido entre troncos ou pedras, colado ao fundo. Otra particularidade do jundiá que será devida à sua alimentação, faz com que a sua carne tenha um sabor e uma textura muito parecida à da lagosta. Habita em zonas com lodo e prefere poças profundas nas quais embosca a suas presas, durante a fase juvenil forma grandes cardumes que vivem nas margens. Como quase todos os peixes gato a sua actividade aumenta durante as horas crepusculares e principalmente durante a noite. 

ALIMENTAÇÃO: onívoro, a base da sua dieta são os insectos, peixes e matéria vegetal. 

MÉTODOS DE PESCA: ao fundo, à bóia. 
RÉCORD IGFA ALL TACKLE: encontra-se em 13,010 quilos e foi capturado por Russel Jensen no dia 2 de Fevereiro de 2009 no rio Travessão, Amazonas, Brasil. 

                                                   HOMENAGEM AOS AMIG@S


O TAPAH - Wallago attu (Bloch & Schneider, 1801)

FAMILÍA: silúrídeos.

LONGEVIDADE: ?

PROFUNDIDADE: 0 - 50 metros.

COMPRIMENTO: 200 cêntimetros.

PESO: 50 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: o mais estranho de este peixe é sem dúvida a sua distribuição, grande parte da sua população encontra-se na Indía e a outra parte no Sudoeste Asiático o qual engloba 11 países tais como Birmania, Brunéi, Camboya, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Singapur, Tailandia, Timor Oriental e Vietnam!! 
BIOLOGIA: o wallago também é conhecido como o majestuoso Tapah, é um enorme peixe gato originário da Asía e claro, é o sonho de muitos pescadores que se deslocam a este continente com a esperança de juntar à sua lista de trofeos um exemplar de este magnifico adversário. Vive en grandes rios, lagos e lagoas, normalmente junto ao fundo encondendo-se em buracos ou troncos e desloca-se com frequência às margens para alimentar-se pela noite. Durante a estação seca têm a capacidade de enterrar-se e viver em estado de hibernação até à chegada da nova estação de chuvas. Nesta familía existem quatro tipos de tapah, o wallago attuwallago lerii, wallago maculatus e o wallago micropogon, todos temíveis predadores do seu entorno, pocos são os peixes do seu habitat que lhe podem fazer frente, assim que na aréa onde reside é como uma versão do grande branco de água doce. Na época do acasalamento migra para pequenos canais tribuitários para realizar o cortejo e fazer a posta dos ovos.
ALIMENTAÇÃO: durante a fase juvenil alimenta-se de pequenos invertebrados, moluscos e crustáceos. Mas como a maioría dos peixes gato, o tapah alimenta-se de tudo o que possa entrar pela sua boca, desde rãs, roedores, peixes ou qualquer outro animal do seu habitat.

MÉTODOS DE PESCA: carpfishing, spinning, á bóia.

O VIDEO: a captura de um tapah por Jeremy Wade. 
RÉCORD IGFA:  encontra-se em 18.600 quilos e foi capturado por Kasem Lamaikul no día 04 dezembro de 2003 em Khaolam Dam, Sangklaburi na Tailândia. 

                                                      HOMENAGEM AOS AMIG@S

quarta-feira, 5 de junho de 2019

O BAGRE SERRA - Oxydoras niger (Valenciennes, 1821)

FAMILÍA: doradídeos.

LONGEVIDADE: 20 anos.

PROFUNDIDADE: 0 - 50 metros.

COMPRIMENTO: 100 cêntimetros.

PESO: 25 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: América do sul, São Francisco, Bacía do río Essequibo e possivelmente na bacia do río Orinoco.
BIOLOGIA: este incrivel "dinossauro" vive em lagos e ríos, têm preferência por zonas com lodo. Vive em cardume a maior parte da sua existência, somente ao atingir grandes tamanhos adopta uma vida mais solitária. O seu corpo parece uma autêntica courassa, têm um revestimente de placas ósseas na cabeça e rodeando a barbatana dorsal. Para além disso têm uma linha de espinhas defensivas ao largo de todo o seu corpo, entre 18-20 espinhas. Exactamente por essa linha de espinhas defensivas vem o nome de bagre serra. As mesmas espinhas defensivas também se encontram nas barbatanas peitorais e na barbatana dorsal. Come através da sucção, depois de detectar o alimento. Recebe a informação para detectar as possivéis presas através dos seus bigodes. No estado de alevin alimenta-se de larvas e minhocas. Ao atingir o estado juvenil, começa a fazer parte da sua dieta todo tipo de crustáceos. Não é um peixe que se capture habitualmente como peixe desportivo, no entanto é possivel pescar esta espécie con técnicas de carpfishing e pesca embarcada. O grande aliciante em conseguir uma captura desta espécie é a incrivel luta que proposiona ao ser fisgado. E claro está, poder sentir no extremo da tua linha um peixe que já habitava a terra na mesma época que os dinossauros. No Brasil também é conhecido com o nome de abotoado, bacu, cari, cuicú cuicú, cajuba, focinho de porco ou vacu. Sem dúvida uma rareza que precisamos cuidar e conservar.
ALIMENTAÇÃO: larvas, minhocas, crustáceos e peixes do seu habitat.

MÉTODOS DE PESCA: pesca embarcada, carpfishing. 

O VIDEO: un bonito bagre serra ou abotoado alimentando-se no fundo do rio. 
RÉCORD IGFA ALL TACKLE: encontra-se em 21,500 quilos e foi capturado no rio Amazonas na zona de Furo do Curari por Gilberto Fernandes no dia 13 de Março de 2010.

                                                    HOMENAGEM AOS AMIG@S

O JACUNDÁ - Crenicichla lenticulata (Heckel, 1840)


FAMILÍA: ciclídeos.

LONGEVIDADE: ?

PROFUNDIDADE: 0 - 30 metros.

COMPRIMENTO: 50 cêntimetros. 

PESO: 1 quilo.

DISTRIBUIÇÃO: Ámérica do sul, bacias do rio Negro e Amazonas. 
BIOLOGIA: este belissímo peixe da familía dos ciclídeos é talvez o peixe mais detestado pelos pescadores de tucunaré, já que comparte habitat com os mesmos e normalmente ataca os artificiais com mais rapidez que os tucunarés que são mais desconfiados. Por esse motivo existe uma brincadeira entre os pescadores, que contabilizam a captura de um jacundá como o ponto zero da pescaría. Quer dizer, se um pescador capturou dois tucanarés e a terceira captura é um jacundá o marcador ficaria a zero! Fora esta pequena curiosidade, o jacundá é um peixe muito desportivo desde que seja pescado com material ligeiro. Além de ser muito bonito também é um lutador feroz que ataca qualquer "isca" que passe pelo seu habitat, não esquecer que é um ciclídeo e como tal é muito territorial. Vive junto á margem de rios, lagos ou lagoas e prefere zonas com muitos obstáculos e vegetação. O jacundá atinge a madurez sexual ao final do primeiro ano de vida e durante a fase de acasalamento a fêmea desenvolve uma côr avermelhada nas barbatanas, principalmente na barbatana anal. O casal cuida dos alevins até considerar que estão em condições de viverem sózinhos. No Brasil dependendo da região do país onde se encontre, também é conhecido como joaninha, joana, boca de velha, peixe cachorro ou peixe sabão. Devido ao seu pequeno tamanho e extraordinária beleza é um dos peixes mais utilizados em grandes aquários ornamentais. 
ALIMENTAÇÃO: invertebrados, camarões e pequenos peixes.

MÉTODOS DE PESCA: spinning, mosca.
O VIDEO: a pesca do jacundá com artificial. 
RÉCORD IGFA ALL TACKLE: encontra-se em 0,790 quilos e foi capturado por Martin Arostegui no dia 10 de Janeiro de 2004 no rio Tapera no Brasil. 

                                                   HOMENAGEM AOS AMIG@S

terça-feira, 4 de junho de 2019

A PIRARARA - Phractocephalus hemioliopterus (Bloch & Schneider, 1801)

FAMILÍA: pimelodídeos.

LONGEVIDADE: ?

PROFUNDIDADE: 0 - 20 metros.

COMPRIMENTO: 150 cêntimetros.

PESO: 90 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: América do Sul, bacia amazônica e Araguaia-Tocantins.
BIOLOGIA: a pirarara é um peixe de couro também conhecido por Redtail Catfish, têm uma cabeça extremadamente ossificada e achatada. A côr geral do seu corpo é cinzenta, com excepção da barriga que é branca. Porém destaca pela côr alaranjada que possui nas barbatanas, anal, dorsal e adiposa. Estas características fazem da pirarara um dos peixes mais coloridos da bacía amazônica. A força bruta é a sua arma mais poderosa, se juntamos a isso a insistência que têm este peixe para buscar todo tipo de coberturas para esconder-se, já temos os dois aliciantes para fazer da sua captura uma das mais dificéis na pesca desportiva. Habita normalmente no canal dos rios, com preferência pelas zonas con remansos a seguir a quedas de água ou cascadas. Pesca-se usando iscos naturais como por exemplo pedaços de traíra ou piranha, a piranha é um dos seus manjares favoritos e um dos peixes mais importantes na sua dieta. 
 ALIMENTAÇÃO: peixes do seu habitat, crustáceos e frutos. 

MÉTODOS DE PESCA: ao fundo, à bóia, à mosca.
O VIDEO: o combate com uma pirarara no rio Teles Pires. 
RÉCORD IGFA ALL TACKLE: encontra-se em 56 quilos e foi capturado por Gilberto Fernandes no dia 3 de Abril de 2010 no rio Amazonas, Brasil. 

                                                     HOMENAGEM AOS AMIG@S

sábado, 1 de junho de 2019

O APAIARI - Astronotus crassipinnis (Heckel, 1840)


FAMILÍA: ciclídeos.

LONGEVIDADE: ?

PROFUNDIDADE: 0 - 20 metros.

COMPRIMENTO: 40 cêntimetros. 

PESO: 1,5 quilos. 

DISTRIBUIÇÃO: bacía Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata. Foi introduzido nos açudes do noroeste e na bacía do rio São Francisco. 
BIOLOGIA: o apaiari ou acará-açu é muito conhecido pelos amantes da aquáriofilía, não é outro que o famoso óscar, esse peixe tão bonito que faz as delicias de muitos aquários pela espetacularidade das suas côres. Porém em plena natureza este pequeno ciclídeo atinge um tamanho mais que consideravél e pode ser considerado um magnifico un peixe desportivo. Tal é a agressividade que demonstra ao atacar amostras tanto de superficie como de meias águas. A sua reprodução é monogâmica e pode reproduzir-se até três vezes por ano. Atinge a madurez sexual por volta dos 10-12 meses e a fêmea pode pôr entre 1.500 - 2.000 ovos por cada desova. É um peixe muito territorial e não hesita em atacar qualquer animal que seja considerado uma ameaça para o seu território. Habita em lagos e lagoas e têm preferência por zonas com o fundo lodoso com muita vegetação. São peixes muito territoriais o que significa que se podem localizar em determinado cenário de pesca e voltar ao mesmo lugar para pescar outra vez o mesmo peixes. Claro está que isso só é possivel praticando a captura e solta.
ALIMENTAÇÃO: alimentam-se principalmente de insectos, crustáceos, frutos e pequenos peixes. 

MÉTODOS DE PESCA: ao fundo,á bóia, spinning e mosca. 

O VIDEO: a pesca do apaiari ou óscar ao spinning. 
RÉCORD IGFA: encontra-se em 1,580 quilos e foi capturado por Jay Wrigth Jr. no dia 30 Julho de 1999 no lago Pasadena em Flórida, USA.

                                                HOMENAGEM AOS AMIG@S

O PIAUÇU - Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, 1988


FAMILÍA: anostomídeos.

LONGEVIDADE: ?

PROFUNDIDADE: 0 - 50 metros.

COMPRIMENTO: 80 cêntimetros.

PESO: 10 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: Ámérica do Sul, Mato-Grosso, Minas Gerais, Góiás e São Paulo. 
BIOLOGIA: o piauçu é um peixe que destaca pela força que demonstra no momento em que é fisgado pelo anzol. Durante a fase juvenil apresenta três manchas escuras en forma de barras ao longo do seu corpo que têm uma côr cinzenta e destacam as barbatanas de côr amarelo, porém ao atingir o estado adulto essas manchas desaparecem. O seu habitat favorito são as margens com muita vegetação. Vegetação essa que procurará para livrar-se do anzol na sua primeira corrida. Durante a época da desova pode precorrer mais de quatro kilómetros por dia, rio acima lutando contra a corrente como se de um salmão se trata-se, só por esse facto podemos vislumbrar a potência desde peixe. Uma particularidade desta espécie é a dentadura, é idêntica à de um rato ou um coelho. Já podemos ter uma ideia do que esses dentes podem fazer a uma linha de pesca. Embora seja um peixe com uma carne muito boa, é muito complicado para arranjar, já que têm muitas, mas mesmo muitas espinhas. Na sua pesca utilizam-se com frequência terminais de aço, porque parece ser a única maneira de evitar que esse dentes de coelho terminem por cortar a linha. 
ALIMENTAÇÃO: onívoro,alimenta-se de caranguejos, frutas e pequenos peixes. 

MÉTODOS DE PESCA: ao fundo, à bóia.

O VIDEO: a pesca do piauçu no pantanal. 
RÉCORD IGFA ALL TACKLE: encontra-se em 0,450 quilos e foi capturado por Steven M. Ozniak no dia 8 de Maio de 2010 no pesqueiro Matsumura Ponds, em São Paulo, Brasil.

                                                   HOMENAGEM AOS AMIG@S

EDITOR

A minha foto
Amante incondicional de la naturaleza y la pesca deportiva. Los blog´s que escribo tienen como finalidad ayudar a cualquier pescador presente y futuro a enamorase de la pesca y respetar el medio ambiente. No hesitéis en escribir a preguntar lo que sea sobre estos temas que en la medida de lo que sepa, os ayudaré.

Arquivo do blogue