AMIGOS DE PEIXES DESPORTIVOS DO MUNDO

sábado, 15 de julho de 2023

A MERMA - Euthynnus alletteratus ( Rafinesque, 1810 ).

FAMILÍA: escombrídeos.

LONGEVIDADE: 10 anos.

PROFUNDIDADE: 0 - 150 metros.

COMPRIMENTO: 120 cêntimetros.

PESO: 15 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: ocêano Atlântico, águas tropicais y subtropicais, incluido o Mediterrâneo, mar Negro e Caribe. Também está presente no golfo do México.BIOLOGIA: a merma também pertence à familia dos escombrídeos, têm como principal característica um corpo largo e comprimido, sem escamas salvo na zona interior do tronco. As bartatanas dorsais estão muito juntas e uma das principais características para a poder reconhecer, são as pintas, entre 5-6 que sempre têm debaixo das barbatanas peitorais. A segunda barbatana dorsal está seguida de 8 pequenas barbatanas óseas em forma de serra como es normal nos peixes da familia dos escombrídeos. Possui uma côr cinzento azulada brilhante, que se vai escurecendo ao chegar ao dorso. Muito parecida ao atum-gaiado (Euthynnus pelamis) e muitas vezes comfundida com o mesmo. Um peixe muito popular entre os pescadores desportivos, devido à extraordinária luta que dá ao ser capturada.Têm preferência por águas rápidas, onde forma grandes cardúmes que se deslocam à procura de alimento. Como pelágico que é, a merma normamente sempre se deslocará nas capas superiores a não ser que procure alimento em zonas mais profundas, o que só sucede em raras ocasiões.

ALIMENTAÇÃO: à base de peixes como a cavala, sardinha, boqueirão e céfalópodes como o choco, a lula ou o polvo. 

MÉTODOS DE PESCA: corrico, spinning, à deriva, surfcasting.

RÉCORD IGFA: encontra-se em 16.780 quilogramos e foi capturado por Lorenzo Roca Moreno em L Ametlla de mar, Tarragona, Espanha no dia 26 de Junho de 2020.

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quarta-feira, 31 de maio de 2023

O SARRAJÃO - Auxis rochei rochei ( Risso, 1810 )

FAMILÍA: escombrídeos.

LONGEVIDADE: 5 anos.

PROFUNDIDADE: 0 - 50 metros.

COMPRIMENTO: 50 cêntimetros.

PESO: 2 - 3 quilogramos.

DISTRIBUIÇÃO: ocêano Atlântico, Índico e Pacífico e também no Mediterrâneo. Foi introduzida no ano 1982, como espécie migratória na Convenção para as leis do mar.BIOLOGIA: o sarrajão é esse pequeno túnido que consegue a potência de um peixe de 10 quilos, no corpo de uma cavala sobre dimensionada. Por alguma razão é conhecido em inglês por "Bullet tuna" ou atum bala!! É dos mais pequenos da família dos escombrídeos e provávelmente por isso, dos mais desconhecidos. Tanto a nivel comercial como desportivo. Possui um corpo robusto e alargado com duas barbatanas dorsais muito separadas, o que talvez seja um dos segredos da sua enorme potência! O seu corpo carece de escamas, com excepção da parte interior do tronco. Nessa zona, sim têm escamas e bastante grossas em relação ao tamanho da espécie. Tal como a maioria dos escombrídeos têm quilha em ambos sentidos da barbatana caudal e dorso azulado, tornando-se mais escuro em direção à cabeça. Ventre branco sem pontos ou linhas. Esta pequena diferênça é muito importante para não confundir esta espécie con outra bastante parecida como a merma (Euthynnus alletteratus). Como a maioría dos escombrídeos, desloca-se normalmente em cardúme o que permite uma pesca realmente satisfatória se conseguimos encontrar algúm exemplar.Durante a sua fase migratória formam grandes cardúmes que se deslocam na linha costeira à procura de alimento, é nesse momento que normalmente se deixam capturar desde costa. Uma fêmea com apenas um quilo já têm a capacidad de pôr entre 31.000 a 103.000 ovos dependendo do tamanho do exemplar.

ALIMENTAÇÃO: à base de pequenos peixes, tais como sardinhas ou boqueirão, crustáceos, carangueijos e pequenos polvos.

MÉTODOS DE PESCA: Corrico, spinning, jigging, à deriva.

RÉCORD IGFA: encontra-se em 1.720 quilogramos. Porém em Torrevieja (Espanha) foi capturado por Vicente Quirante, um exemplar com 11,400 quilogramos e 90 cêntimetros de comprimento.

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sábado, 27 de agosto de 2022

O RUTILO DO MAR NEGRO - Rutilus frisii ( Kamenskii 1901)

FAMILÍA: ciprinídeos.

LONGEVIDADE: 10 anos.

PROFUNDIDADE: 0 - 50 metros.

COMPRIMENTO: 70 cêntimetros.

PESO: 5 quilogramos.

DISTRIBUIÇÃO: mar Negro, mar de Azov, a sua distribuição por Azerbaiyão, Bulgária, Irão, Cazaquistão, Turquia, Turcomenistão e Ucrânia é bastante comúm. Porém em Bielorrússia e Moldávia já se considera extinto.BIOLOGIA: O nome mais popular pelos pescadores no seu país de origem é "Katum"! Com preferência por estuários, lagos e rios costeiros. Tolera a água salobre com facilidade e existem grandes populações em barragens y outra reservas de água. Durante a sua fase juvenil, alimenta-se de zooplâncton, algas e larvas de insecto, pasando mais tarde a consumir moluscos. Desova em pequenos rios com fundo de areia ou gravilha em meados de Abril - Maio e durante esta fase deixa de alimentar-se. Assim que termina a fase de desove os adultos regressam ao seu habitat, deixando os alevins à sua sorte. Estes premanecem na zona até meados de Agosto, altura en que começam a descender o río para crescer nos estuários. Originário do mar Cáspio, já era pescado como fonte de alimento desde 1927.ALIMENTAÇÃO: vegetação aquática, insectos, crustáceos, minhocas e pequenos peixes.

MÉTODOS DE PESCA: spinning, mosca, boloñesa, enchufable, coup, feeder.

RÉCORD IGFA: encontra-se em 

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terça-feira, 19 de abril de 2022

A TILÁPIA DE MOÇAMBIQUE - Oreochromis mossambicus (Peters, 1852)

FAMILÍA: ciclídeos

LONGEVIDADE: 11 anos.

PROFUNDIDADE: 10 metros.

COMPRIMENTO:  40 cêntimetros.

PESO:  1 quilogramo.

DISTRIBUIÇÃO: América Central, sul do Caribe, sul da América do Norte e sueste Asiático.BIOLOGIA: A tilápia é um peixe bastante conhecido se falamos de términos alimenticios. Já que a seu crescimento acelerado, a alta tolerância a doenças, a carne branca de excelente qualidade e a grande capacidade de adaptação, a práticamente todos os tipos de água faz deste peixe o expôente ideal para a criação. A tilápia pode viver prefeitamente, tanto em água doce como salgada. A sua resistência a baixos niveis de oxigéneo faz de ela um dos peixes mais resistentes do mundo. Embora tenha origem africano, hoje em dia a população das tilápias pode-se considerar global!! Dentro do género Oreochromis existem várias espécies dependendo do continente. Aquela sobre a qual trataremos neste artículo é a Oreochromis mossambicus, originária de Moçambique e conhecida por muitos como tilápia de Moçambique, pode alcançar a longitude de 40 cêntimetros e 3 quilogramos de peso. A taxa de natalidade da tilápia é das mais altas, no que se refere a àgua doce. Uma fêmea com apenas 25 cêntimetros têm a capacidade de pôr mais de 1.700 ovos!! Embora seja uma espécie originária do rio Zambeze e Limpopo foi introduzida em Venezuela e vive nos cursos de água deste pais desde 1959!! Em Colômbia também existe uma população enorme em vários cursos de àgua.MÉTODOS DE PESCA: ao fundo, à bóia, à mosca, spinning.

RÉCORD IGFA: encontra-se em 3.110 quilogramos e foi capturada na barragem de Loskop na Àfrica do Sul. No dia 4 de Abril de 2003 por Eugene Kruger.

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quinta-feira, 14 de abril de 2022

A TILÁPIA DO NILO - Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758)

FAMILÍA: ciclídeos.

LONGEVIDADE: 9 anos.

PROFUNDIDADE: 0 - 20 metros.

COMPRIMENTO: 60 cêntimetros.

PESO: 4,500 quilogramos.

DISTRIBUIÇÃO: é originária de África, possui grandes populações nos rios costeiros de Israel, Trewavas e Teugels, cuenca do Nilo, nos quais se inclui os lagos Alberto, Eduardo, Tana, Jebel Marra, Lago Kivu, Tanganyka e o rio Awash. Na Etiopia também se encontra con muita facilidade no sistema do rio Omo, río Suguta, no lago Turkana e no lago Baringo. Na África Oriental, a sua distribuição natural cobre as cuencas do Senegal, Gambia, nos ríos Volta, Niger, Benue e Chad. Porém a sua expansão está a nivel mundial, já que foi exportada para diversos paises com fins alimenticios, tais como Brasil, Colombia ou Venezuela.BIOLOGIA: A tilápia é um peixe bastante conhecido se falamos de términos alimenticios. Já que a seu crescimento acelerado, a alta tolerância a doenças, a carne branca de excelente qualidade e a grande capacidade de adaptação, a práticamente todos os tipos de água faz deste peixe o expôente ideal para a criação. A tilápia pode viver prefeitamente, tanto em água doce como salgada. A sua resistência a baixos niveis de oxigéneo faz de ela um dos peixes mais resistentes do mundo. Embora tenha origem africano, hoje em dia a população das tilápias pode-se considerar global!! Encontra-se numa grande variedade de habitates de água doce, como rios, barragens, canais de irrigação, lagos e lagoas. Como acontece com muitos dos ciclídios a maternidade, faz-se na boca do mãe. A fêmea põe os ovos num pequeno ninho que o macho faz na areia e depois de serem fertilizados pelo macho, a fêmea recolhe os ovos na boca até ao momento da eclosão. Esta fase dura aproximadamente uma semana. Depois da eclosão as pequenas tilápias continuam a utilizar a boca da mãe como protecção em caso de perigo. A tilápia têm essa particularidade de adaptação que permite que um 90% da prole seja capaz de sobreviver. Já que em caso de perigo ou ataque de qualquer depredador, os filhotes escondem-se no interior da boca do mãe, até passar o perigo. A femêa têm a capacidad de cargar na boca até 200 ovos sem nenhum problema. Este sistema de perservação permite, que a tilápia seja um dos peixes com maior taxa de subervivência. Esta em particular têm a capacidade procrear con outras espécies de tilápias, o que faz dela uma dos peixes de água doce com maior poder de adaptação.  Está  considerada como uma das espécies mais invasivas do planeta.ALIMENTAÇÃO: na sua fase juvenil têm um comportamento alimentício mais homenivoro, alimentando-se con frequência de insectos e larvas. Porém ao crescer a sua alimentação passa a ter uma base mais vegetal, com base de algas e detritus de todo tipo. Para a sua pesca, usa-se milho, ou qualquer otro grão de origem vegetal.

MÉTODOS DE PESCA: ao fundo,à bóia, à mosca ou spinning.

RÉCORD IGFA: encontra-se em 6,01 quilogramos e foi capturada no dia 5 de Junho de 2002, na reserva de Kariba em Zimbabwe. O afortunado foi Sarel Van Rooyen.

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

O CAVALO VERMELHO - Moxostoma carinatum (Cope, 1870)

FAMILÍA: catostomídeos.

LONGEVIDADE: 12 anos.

PROFUNDIDADE: 0 - 50 metros.

COMPRIMENTO: 70 cêntimetros.

PESO: 4 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: habita principalmente no rios St.Lawrence, Mississippi, Escambia e Pearl. Também está presente em Minnesota e Iowa, a norte de Alabama e este de Oklahoma.BIOLOGIA: o cavalo vermelho (redhorse river) é o peixe de água doce americano, mais parecido ao nosso barbo comúm. Os seus hábitos também são muito semelhantes, têm preferência por rios grandes ou pequenos com corrente estável e limpa e fundos de areia e pedra. Realiza a subida dos rios para procrear e também ganha essas pretuberâncias no focinho para indicar à fêmea que está pronto para o apareamento. Têm normalmente uma cauda vermelha e as barbatanas ventrais e dorsal da mesma côr, o corpo de côr verde-bronze.É um autêntica flecha, tal como o nosso barbo europeu. Existe outra espécie com as mesmas carecteristicas, porém não alcança nem o comprimento, nem o peso do cavalo vermelho (redhorse river). A principal diferença do cavalo vermelho de cabeça corta (Shorthead redhorse) Moxostoma macrolepidotum) é o tamanho da cabeça tal como o seu nome indica. No habitat, comportamento e alimentação é exactamente igual.O comportamento do cavalo vermelho é territorial e normalmente deslocam-se sempre em cardúme, no qual o tamanho dos membros é muito similar. Têm tendência a subir as descargas de água dos campos de golf. Um peixe incrível para pescar com técnicas ligeiras e disfrutar da potência de este colosso.

ALIMENTAÇÃO: crustáceos, minhocas, insectos na superficie e moluscos.

MÉTODOS DE PESCA: spinning, mosca, inglesa, bolonhesa, feeder, carpfishing.

RÉCORD IGFA: encontra-se 4.620 quilogramos e foi capturado por Maverick Yoakum no dia 4 de março de 2018 em Missouri.


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sábado, 5 de fevereiro de 2022

O SOOTY GRUNTER - Hephaestus fuliginosus (Macleay, 1883)

FAMILÍA: terapontídeos

LONGEVIDADE:

PROFUNDIDADE: 0 -50 metros.

COMPRIMENTO: 54 cêntimetros.

PESO: 6 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: Austrália em quase todos os rios e também se encontra nos lagos Maraboon, Awoonga e Eacham. Por estranho que possa parecer, este peixe também reside em França e é uma especie protegida neste pais.BIOLOGIA: o Sooty grunhão é uma espécie australiana relativamente extendida neste pais. A sua côr é variável dependendo das condições do seu habitat. Porém sempre são de côr escura tirando a negro. Existem Sooty´s com tonalidades de castanho e cinzento, negros com dourado ou cinzento na parte ventral e dorsal. Vive normalmente em rios com bastante caudal, porém também se adapta muito bem a barragens ou lagos. Prefere fundos com areia e pedras ou zonas com bastante vegetação. A fase de cria dá-se durante os meses de verão, devido a que aproveita a crescida dos rios devido à época das monções. Os ovos são depositados em fundos de areia e a guarda dos mesmo é só feita pelo macho. É um depredador que controla com bastante ferocidade o seu território, também é conhecido por outros nomes como: brema negra, grunhão púrpura ou grunhão do norte. Estes nomes devem-se ao facto de que uma das características do Sooty é o som que emite quando é capturado, muito parecido a um grunhido. Como peixe desportivo nem faz falta fazer apresentações. Basta ver a sua fisionomia, compacto e provisto de uma barbatana caudal exagerada para um peixe com estas dimensões!ALIMENTAÇÃO: Durante a sua fase de juvenil alimenta-se principalmente de algas, raizes de plantas, insectos, minhocas e camarões. Como o crescimento não deixa de alimentar-se da base vegetal, mas procura presas de maior tamanho como lagostins, rãs ou sapos. Pasando a peixes em fase adulta.

MÉTODOS DE PESCA: spinning, corrico ou mosca. Também se pode pescar com técnicas como o carpfishing desde que se utilize isco vivo.

RÉCORD IGFA: encontra-se em 6,170 quilogramos e 54 cêntimetros e foi capturado por Brian Seawright na barragem Tinaroo em 1997.

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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

A PERCA PRATEADA - Bidyanus bidyanus (Mitchell, 1838)

FAMILÍA: terapontídeos.

LONGEVIDADE: 10 anos.

PROFUNDIDADE: 0 - 10 metros.

COMPRIMENTO: 50 cêntimetros.

PESO: 8 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: Austrália, em todo o sistema fluvial do rio Murray-Darling, rio Condamine, Sul de Queensland, rio Dumaresq, noroeste de Gales, Victoria e rio Goulburn.BIOLOGIA: a perca prateada é um peixe moderadamente alongado, com uma cabeça pequena e escamas pequenas. A sua côr pode variar dependendo das condições da água donde se encontra. Os adultos são normalmente prateados com fortes tonalidades de cinzento. Mas também podem ter as tonalidades de verde, castanho ou dourado. A barriga é branca e as barbatanas são normalmente cinzentas, con excepção da barbatana anal que costuma ser branca. Durante a sua fase adulta podem ser encontrados en rios, lagos ou barragens. Preferem àguas rápidas com cascadas, onde normalmente formam cardúmes perto da superfície. No verão sobem o rio em busca de águas mais frias e transparentes para procrear. Procuram zonas com um fundo de areia ou gravilha donde depositam os ovos. Esta zona deve ser muito oxigenada pela corrente, mas deve estar num remanso. Podem recorrer mais de 100 kilómetros até encontrar a zona ideal para o acto!! O comportamento da fêmea nesta ocasião é de total submisão. Já que se desloca a zonas superficiais e começa a fazer circulos lentamente em posição oblicua. Então uma prole de machos que pode chegar a uma dúzia faz o cortejo para a continuação enseminar a fêmea. Uma fêmea com aproximadamente 1,800 quilogramos têm a capacidade de pôr 50.000 ovos!! Os ovos são pelágicos e medem entre 2.7 - 2.8 milimetros de diâmetro. A fase de eclosão dura aproximadamente 30 horas e os pequenos alevins nascem com cerca de 3.6 milimetros. É um peixe muito resistente às temperaturas!! Pode viver em temperaturas que vão desde os -2 graus até aos 35 graus!! Porém a temperatura òptima para o seu desenvolvimento vai dos 12 graus até aos 28.ALIMENTAÇÃO: na fase juvenil alimenta-se de larvas, insectos, passando depois a moluscos, minhocas da terra e plantas. 

MÉTODOS DE PESCA: spinning, mosca. 

RÉCORD IGFA: encontra-se em 6 quilos e foi capturada numa reserva privada perto de Berrima por Ms. Jacqueline Keers.

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quinta-feira, 8 de abril de 2021

A PERCA DE ESTUÁRIO - Percalates colonorum (Günther, 1863)

FAMILÍA: percictídeos. A perca de estuário é outro de esses peixes que só alguns podem usufruir da sua pesca. Esta espécie só existe na Austrália e como é obvio, para conseguir uma foto com um exemplar desta espécie não existe outra opção que viajar a esse paraíso. Possui uma côr cinzenta escura no lomo e prateada na zona lateral, difuminando-se em branca ao chegar ao ventre. Encontra-se nas correntes costeiras, estuários e em alguns lagos do sudeste de Austrália. A perca de estuário têm uma particularidade bastante rara em relação a outros peixes da sua mesma familía. A época da desova dá-se em zonas de água salgada com excepção de aquelas que vivem nos lagos. A fêmea deposita os ovos no fundo do estuário, porém estes fultuam até à superficie e são pasto de peixes e aves que transformam a época da desova num verdadeiro festim. Os que consiguem sobreviver, navegam durante três dias, ao final dos quais se dá a eclosão!! Outro caso bastante estranho nesta espécie é o facto de que a época da desova é diferente dependendo da zona em que habita a espécie. Na zona de Nova Gales do Sul a desova dá-se no inverno. Porém, na zona de Victoría o mesmo peixe só desova no inicio do verão. Suponho que será por questão de temperaturas ou correntes alimenticias. O certo é que até hoje, apesar de numerosos estudos sobre o caso, não foi posivel chegar a uma conclusão verídica sobre a razão pela qual a perca de estuário têm este comportamento.
LONGEVIDADE: 40 anos!

PROFUNDIDADE:

COMPRIMENTO: 70 cêntimetros.

PESO: 10 quilos.

DISTRIBUIÇÃO: Em toda Austrália com principal incidência na zona de Nova Gales do Sul e Victoria. BIOLOGIA: a perca de estuário é irmã do robalo australiano (Macquaria novemaculeata) sobre o cual já escrevi um artigo. É um peixe com uma longevidad fora do normal. Pode viver até aos 40 anos!! Os machos alcançam a maturidade com apenas 22 cêntimetros e as fêmeas como em quase todos os peixes um pouco mais tarde, aos 28 cêntimetros. Preferem nadar junto ao fundo básicamente porque é ali que se encontram grande parte dos alimentos que costumam caçar. Na Austrália é uma espécie muito popular entre os pescadores desportivos e também era um peixe que fazia parte da pesca comercial. Porém como sucede vezes sem conta, não sabemos dosificar e pouco a pouco a espécie foi chegando quase ao nivel de estremínio. Agora faz parte das espécies protegidas na Austrália e só se podem capturar um determinado numero de indivíduos. São pescadas principalmente por amantes do spinning utilizando imitações feitas em vinil de camarões, ou lagostins, alguns dos seus principais alimentos. Porém considero que a forma mais activa de conseguir estes peixes, é a pesca ao spinning com pequenas amostras. É um peixe que tal como o achigã, caça por emboscada. Um dato muito importante para aqueles que algum dia possam tentar esta espécie. São peixes gregários! Assim que se capturarem algum voltem a tentar na mesma área que de certeza não andará sozinho. 

ALIMENTAÇÃO: minhocas, moluscos, crustáceos, peixes, amostras.

MÉTODOS DE PESCA: spinning, mosca. 

O VIDEO: A pesca da perca de estuário.

RÉCORD IGFA: encontra-se actualmente em 3,500 quilogramos e foi capturada por Jamie Behrens no ano 2007 em Barwon river estuary na Austrália.

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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

A TAINHA DE ÁGUA DOCE - Myxus petardi (Castelnau, 1875)

FAMILÍA: mugilídeos. Existem cerca de 70 espécies de tainhas na família dos mugilídeos. Distribuídas pelas águas temperadas e tropicais de todo o mundo. A maioria vive junto à costa e penetra frequentemente em estuários e rios. Alimentam-se sobretudo no fundo, à base de algas, detritos orgânicos e pequenos organismos que habitam no lodo. Este caso é totalmente diferente, já que a tainha em questão vive em água doce e somente se desloca para estuários e outras zonas marítimas na época de reprodução. Ela é também a tainha que maior peso pode alcançar!!

LONGEVIDADE: 14 anos.

PROFUNDIDADE: 0 -15 metros.

COMPRIMENTO: 40 cêntimetros.(Mas pode atingir o dobro em condições optimas.)

PESO: 7 quilogramos. 

DISTRIBUIÇÃO: Austrália.BIOLOGIA: a tainha de água doce ou de olhos amarelos, como também é conhecida, vive nos rios costeiros do sudeste da Austrália e migra rio abaixo, até aos estuários para desovar. A reprodução da tainha é antagónica, quer dizer que se reproduz antes do que a maioria das outras espécies. A sua reprodução dá-se no inverno, talvez por isso a tainha tenha uma taxa de população tão alta. Esta espécie em concreto só existe na Austrália, embora seja originária da Àfrica do Sul. Gosta de ríos com grandes poças e correntes lentas e ao contrário das outras tainhas não forma grandes cardumes. Talvez devido ao tamanho que alcança. Já que como todos sabemos os peixes mais pequenos formam os cardumes para aumentar o seu volume e assim poder fazer frente aos seus predadores. A famosa bola de peixes é somente uma extratégia genéticamente pensada para disuadir a outros peixes de maior tamanho que se alimentam dos mais pequenos. A tainha de água doce com 30 cêntimetros já atinge a maturidade sexual e começa a sua fase de adulto que se prolongará em media durante 14 anos.ALIMENTAÇÃO: uma dieta à base de algas e detritos orgânicos, porém aceitam com facilidade muitos outros alimentos, tais como: minhocas, larvas de mosca (asticot), banana, milho, pão, sardinha troceada, queijo, ervilhas, ou carne picada. 

MÉTODOS DE PESCA: pesca à bóia, surfcasting, à mosca, também se podem pescar com pequenas colheres rotativas, porém deve-se iscar os anzóis da fateixa com minhoca da lama de maneira a formar um pequeno "polvo".

RÉCORD IGFA: não existe record IGFA. (Por enquanto).

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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

A TAINHA GARRENTO - Liza aurauta (Risso, 1810)

FAMILÍA: mugilídeos. Existem cerca de 70 espécies de tainhas na família dos mugilídeos, distribuídas pelas águas temperadas e tropicais de todo o mundo. A maioria vive junto à costa e penetra frequentemente em estuários e rios, e algumas, incluindo a tainha autraliana, que vive em água doce. Alimentam-se sobretudo no fundo, à base de algas, detritos orgânicos e pequenos organismos que habitam no lodo. São pescadas tanto para fins comerciais como desportivos. Neste caso o objectivo é a tainha garrento!! Além de ser um lutador formidavél é um sobrevivente nato, pois adapta-se a baixos niveis de salinidade e alimenta-se práticamente de tudo, enfim uma verdadeira força da natureza. Outro factor a ter em conta durante a sua pesca é que sempre se desloca em cardumes bastante numerosos, a sua reprodução é antagónica à maioria das outras espécies de peixes de água salgada, visto que a Tainha se reproduz no Inverno. Provavelmente por isso a sua taxa de crescimento é tão grande.
LONGEVIDADE: 15 anos.

PROFUNDIDADE: 10 -30 metros.

COMPRIMENTO: 50 cêntimetros.

PESO: 1,5 quilogramos.

DISTRIBUIÇÃO: desde o sueste do Oceano Atlântico até Cabo Verde, no Mediterrâneo e mar Negro. Excelente populações em Noruega e Marrocos. BIOLOGIA: esta espécie que também é conhecida como tainha cinzenta dourada é  parecida com a fataça, porém possui uma tonalidade bronzeada e aprensenta manchas douradas nas bochechas. E em comparação com a fataça é bastante mais pequena. Os adultos formam cardumes que normalmente se deslocam ao longo da costa. De novembro a abril, deslocam-se para águas mais profundas e começa o ciclo reprodutivo. Os Juvenis vivem em estuarios e lagoas formadas pelas grandes marés e alimentam-se de organismos bentónicos, zooplanctôn, detritos e ocasionalmente de insectos. A tainha garrento ao contrário do que muitos pensam é um peixe desconfiado e bastante dificíl de capturar. Normalmente nunca engole o isco de uma forma clara. Costuma dar pequenos mordiscos e cuspir o isco de imediato, até estar completamente confiada de que o pode engolir, é nesta ocasião que devemos templar os nossos reflexos e esperar o suficiente para poder cravar o peixe. É um peixe fabuloso para concursos, já que pela quantidade disponível é possivel fazer grandes pesos em pouco tempo. Além disso proprociona uma luta mágnifica por pequeno que seja o exemplar. ALIMENTAÇÃO: uma dieta à base de algas e detritos orgânicos, porém aceitam com facilidade muitos outros alimentos, tais como: minhocas, larvas de mosca (asticot), banana, milho, pão, sardinha troceada, queijo, ervilhas, ou carne picada. 

MÉTODOS DE PESCA: pesca à bóia, surfcasting, à mosca, também se podem pescar com pequenas colheres rotativas, porém deve-se iscar os anzóis da fateixa com minhoca da lama de maneira a formar um pequeno "polvo".

RÉCORD IGFA: encontra-se em 2,720 quilogramos e foi capturada no dia 3 de Julho de 2017 por Dennis Triana em Darwin, Austrália.  

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terça-feira, 20 de outubro de 2020

A TAINHA LIÇA - Chelon labrosus (Risso,1827)

FAMILÍA: mugilídeos. Existem cerca de 70 espécies de tainhas na família dos mugilídeos, distribuídas pelas águas temperadas e tropicais de todo o mundo. A maioria vive junto à costa e penetra frequentemente em estuários e rios, e algumas, incluindo a tainha autraliana, que vive em água doce. Alimentam-se sobretudo no fundo, à base de algas, detritos orgânicos e pequenos organismos que habitam no lodo. São pescadas tanto para fins comerciais como desportivos. Neste caso o objectivo é a tainha liça!! Além de ser um lutador formidavél é um sobrevivente nato, pois adapta-se a baixos niveis de salinidade e alimenta-se práticamente de tudo, enfim uma verdadeira força da natureza. Outro factor a ter em conta durante a sua pesca é que sempre se desloca em cardumes bastante numerosos, a sua reprodução é antagónica à maioria das outras espécies de peixes de água salgada, visto que a Tainha se reproduz no Inverno. Provavelmente por isso a sua taxa de crescimento é tão grande.

LONGEVIDADE: 25 anos.

PROFUNDIDADE: 0 -70 metros.

COMPRIMENTO: 70 cêntimetros.

PESO: 5 quilogramos. 

DISTRIBUIÇÃO: ocêano Atlântico desde Escandinavia até Noruega, sul do Senegal e Cabo Verde. Também existem boas populações no Mediterrâneo e sueste do Mar Negro.BIOLOGIA: os grandes e grossos lábios desta tainha europeia ajudam a distingui-la da fataça, uma espécie muito semelhante que se encontra nas águas em que as suas zonas de distribuição se sobrepõem. A tainha-liça forma pequenos cardumes que se deslocam junto à superficie. Têm preferência por zonas junto à costa como entradas de estuários e portos. Nesta espécie os adultos formam cardumes que normalmente se deslocam junto à costa, em ocasiões entram em estuários ou lagoas com agua doce para alimentar-se. A fêmea têm um tamanho muito superior ao macho e isso é fácilmente visivel na altura do cortejo. Ao chegar o verão ou simplesmente pelo aumento da tempratura a tainha liça sabe que chegou o momento do cortejo e desloca-se para aguas mais profundas para criar.ALIMENTAÇÃO: uma dieta à base de algas e detritos orgânicos, porém aceitam com facilidade muitos outros alimentos, tais como: minhocas, larvas de mosca (asticot), banana, milho, pão, sardinha troceada, queijo, ervilhas, ou carne picada. 

MÉTODOS DE PESCA: pesca à bóia, surfcasting, à mosca, também se podem pescar com pequenas colheres rotativas, porém deve-se iscar os anzóis da fateixa com minhoca da lama de maneira a formar um pequeno "polvo".

RÉCORD IGFA: não existe récord IGFA para esta espécie.

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sábado, 17 de outubro de 2020

A TAINHA FATAÇA - Liza ramada ( Risso,1827)


FAMILÍA: mugilídeos. Existem cerca de 70 espécies de tainhas na família dos mugilídeos, distribuídas pelas águas temperadas e tropicais de todo o mundo. A maioria vive junto à costa e penetra frequentemente em estuários e rios, e algumas, incluindo a tainha autraliana, que vive em água doce. Alimentam-se sobretudo no fundo, à base de algas, detritos orgânicos e pequenos organismos que habitam no lodo. São pescadas tanto para fins comerciais como desportivos. Neste caso o objectivo é a tainha fataça!! Além de ser um lutador formidavél é um sobrevivente nato, pois adapta-se a baixos niveis de salinidade e alimenta-se práticamente de tudo, enfim uma verdadeira força da natureza. Outro factor a ter em conta durante a sua pesca é que sempre se desloca em cardumes bastante numerosos, a sua reprodução é antagónica à maioria das outras espécies de peixes de água salgada, visto que a Tainha se reproduz no Inverno. Provavelmente por isso a sua taxa de crescimento é tão grande.
LONGEVIDADE: 15 anos.

PROFUNDIDADE: 0 -15 metros.

COMPRIMENTO: 50 cêntimetros.

PESO: 3 quilogramos. 

DISTRIBUIÇÃO: desde a costa de Noruega até Cabo Verde. Incluindo o Mediterrâneo e o mar Negro.BIOLOGIA: com um corpo alargado, quase cilíndrico e cabeça achatada que termina numa boca em forma de bico a tainha fataça é um dos peixes mais comúns da nossa costa. Possui duas barbatanas dorsais, a primeira com 4 espinhas e a segunda con 1 espinha. As barbatanas peitorais estão ligeiramente abatidas em direcção da cabeça e não chegam ao canto posterior do olho. A barbatana anal possui 3 espinhas. Não possui linha lateral (pelo menos de una forma visivel) e normalmente possui uma côr cinzenta, ou prateada brilhante, um pouco mais escura no dorso e branca no ventre. A tainha fataça para além de ter uns lábios mais finos do que os outros membros da sua familia, também possui uma mancha escura na base de cada barbatana peitoral e a primeira barbatana dorsal encontra-se muito mais atrás que todas as outras taínhas. Os seus hábitos são bastante semelhantes aos da tainha-liça, porém gosta muito mais de penetrar na água doce e não é nada estranho vê-la a bastantes quilómetros de qualquer estuário ou foz. Também é a tainha mais numerosa da Europa. Resta mencionar que a época de desove da tainha em qualquer das suas espécies é sem dúvida um dos espetáculos naturais mais asombrosos que existem no mar!!ALIMENTAÇÃO: uma dieta à base de algas e detritos orgânicos, porém aceitam com facilidade muitos outros alimentos, tais como: minhocas, larvas de mosca (asticot), banana, milho, pão, sardinha troceada, queijo, ervilhas, ou carne picada.MÉTODOS DE PESCA: pesca à bóia, surfcasting, à mosca, também se podem pescar com pequenas colheres rotativas, porém deve-se iscar os anzóis da fateixa com minhoca da lama de maneira a formar um pequeno "polvo".

RÉCORD IGFA: encontra-se em 3,180 quilogramos e foi capturada no dia 7 de Maio de 2012 por Steven Maliska em Malpas, Cornwall, Inglaterra. 

                                                         HOMENAGEM AOS AMIGOS


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